maio 15, 2024

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Intolerância à lactose: por que é comum em pessoas negras?

2 min read

Um estudo brasileiro revelou uma variação genética presente na população negra que favorece a intolerância à lactose nesse grupo. A população negra é uma das que mais apresenta a condição, ao lado de povos do Extremo-Leste asiático, América do Sul e Groenlândia.

Fonte | minhavida

De acordo com a pesquisa apresentada em dezembro de 2021 por cientistas da Universidade Federal do Paraná, estes grupos são marcados pela ausência de uma parte do alelo 13910*T em sua composição genética, responsável pela atividade da lactase (enzima que ajuda a digerir a lactose) no organismo.

Para chegar ao resultado, o estudo avaliou diferentes grupos populacionais das Américas do Norte, Central e Sul. Entre eles, brasileiros afrodescentes de Sertão do Valongo, comunidade quilombola do interior de Santa Catarina.

Distribuição genética

Um fator levantado pela pesquisa que foi crucial para explicar a prevalência da intolerância à lactose dentre a população negra foi a constatação da baixa presença do alelo 13910*T dentro desse grupo. Em Sertão do Valongo, por exemplo, não foi registrado o gene entre membros locais.

“Comunidades quilombolas, geralmente, não são geneticamente isoladas. O grau de interação entre elas e a vizinhança depende de cada grupo. Cada comunidade possui uma estrutura populacional, história de assentamento e práticas culturais distintas e a avaliação de outras comunidades quilombolas é essencial para o entendimento da distribuição do alelo 13910*T nesses grupos”, informa o estudo.

Intolerância a lactose

A intolerância à lactose é a incapacidade do corpo em digerir o açúcar presente no leite e seus derivados. A condição pode despontar em qualquer fase da vida, não sendo obrigatório ter os primeiros sintomas quando bebê ou na infância.

Entre os sinais típicos da intolerância a esta substância, destacam-se:

  • Inchaço abdominal
  • cólica
  • diarreia
  • fezes flutuantes ou com cheiro fétido
  • gases (flatulência)
  • desnutrição
  • náuseas
  • crescimento lento
  • perda de peso não intencional.

É possível, porém, contornar a situação com a ingestão de cápsulas e comprimidos mastigáveis de lactase sintética.

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